segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Abaixo à discriminação e ao preconceito

Gente, a discriminação e o preconceito são maus que corroem a sociedade como uma doença silenciosa. Quem é preconceituoso não assume o preconceito ou por medo de ser mal visto, ou simplesmente por não conseguir enxergar seu próprio mal. Justo o Brasil que tem como marca a miscigenação racial, ainda encontramos marcas do ódio, seja contra negros, índios ou homossexuais. E muitos de nós passamos infelizmente por situações assim.
A primeira vez que sofri discriminação na vida eu tinha mais ou menos dez anos de idade. No momento não soube exatamente o que estava acontecendo, mas depois a ficha caiu. Outras situações vieram com o fato de eu ser descendente de índios, por não usar roupas de marca, ou por razões que eu desconheço até hoje.
Depois de tantas situações, ficou um tanto fácil de notar o que acontece ao me redor, sei quando sou vítima de discriminação e luto para que não aconteça novamente. Não gosto de discriminação em nem uma forma, não gosto do preconceito que as pessoas pregam como se fosse normal, e não gosto de injustiças que vemos todos os dias na TV. Isso tudo não passa de manifestação desse câncer que corrói nossa sociedade.
Há quem se valha de qualquer pretexto para discriminar ou disfarçar seu preconceito. Há quem mostre escancaradamente seus ideais preconceituosos, mas o fato é que em sua maioria, quem é preconceituoso e discriminador é também covarde.
É fácil esconder o fato de não gostar de alguém por ser diferente, impor seus ideais apenas para familiares e pessoas que são forçadas a concordar com o absurdo, difícil é se auto-avaliar e mudar como pessoa, tomando uma atitude contra a discriminação e preconceito.
Felizmente, há casos em que a corrente de ódio é rompida. Não é por que os pais têm uma mente fechada para o mundo que os filhos vão ter. Já vi casos em que pais racistas não conseguiram doutrinar os filhos, causando indisposição entre os mesmos por causa das divergências de ideias.
Às vezes me pergunto, até quando tanto ódio e indiferença vão durar? Se preconceito, ódio, etnocentrismo, discriminação são valores de sociedades retrógradas, podemos dizer então que pessoas livres de tais valores são pessoas evoluídas. Viva então, a evolução! O alvorecer de um mundo onde todos se respeitem, um lugar livre onde caibam diferentes etnias, credos e opção sexual. Que 2012 seja o marco inicial, afinal, tudo depende de nós, cabe a nós decidir se traremos luz ao mundo, ou sentaremos à escuridão da intolerância. 

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